sexta-feira, 29 de abril de 2022

- PRETEXTO PERFEITO: O incêndio do Parlamento Alemão.



                                                             - imagem da Internet -



No dia 10 de janeiro de 1934, o holandês de 24 anos, Marius van der Lubbe, foi executado sob a acusação de ter provocado o incêndio que destruiu o Reichstag. Isto era verdade ou foi apenas um pretexto para os nazistas conseguirem tornar Hitler um ditador com plenos poderes?
Às 21 horas do dia 27 de fevereiro de 1933, o estudante de teologia Hans Flotter, ao passar em frente ao edifício do Parlamento, teve sua atenção despertada pelo ruído de vidro quebrado proveniente de uma das janelas do primeiro andar. Ao erguer a cabeça, pode ainda vislumbrar um homem que tinha nas mãos uma tocha. Apressou-se em alertar um sargento da Polícia que se encontrava nas proximidades, que correu imediatamente e disparou sua arma contra aquele vulto. Às 21 horas e 40 minutos, ou seja, em apenas 13 minutos, já se contavam em frente ao prédio incendiado nada menos que 600 carros de bombeiros!...
Foi na sala Bismarck que um policial prendeu o holandês, banhado em suor e nu, da cintura pra cima.
- Ajo em protesto! disse Marius van der Lubbe e acrescentou já ter tentado incendiar outros prédios públicos. Hitler que fora eleito Chanceler há apenas 27 dias, aproveitando o efeito político do incêndio, foi declarado o Fuhrer do III Reich.
 Afirma-se que quando Hermann Goering o informou, Hitler teria declarado :
- É um sinal do céu. Isto é o começo da insurreição comunista! Todos os oficiais e deputados comunistas devem ser executados ainda esta noite. Não pode haver misericórdia!!!
De um dia para o outro, 5.000 comunistas tinham sido presos, sendo que, em poucos dias, 4 dirigentes foram executados.
Em março de 1933, os nazistas ainda não tinham obtido a maioria de dois terços necessária para assumir o poder total o que só foi possível com a ausência dos deputados comunistas.
Os peritos em incêndio declararam que aquilo não poderia ter sido obra de apenas um homem. Deveria haver pelo menos, mais 6 ou 7 cúmplices. Os 4 supostos cúmplices que foram apresentados ao Tribunal, porém, foram absolvidos por absoluta falta de provas. O mundo todo acreditava que foram os próprios nazistas que provocaram o incêndio, com o objetivo de conseguir a transferência para Hitler, de todo o poder político e administrativo. Os comunistas sugeriram num comunicado, que o próprio Goering e um grupo de cúmplices, haviam usado uma passagem secreta para incendiar o Reichstag, retornando depois pelo mesmo caminho.
Durante o julgamento de Nuremberg, o general Halder, chefe do Estado-Maior Alemão, declarou ter ouvido uma declaração de Goering, que, com jactância disse:
- A única pessoa que sabe o que aconteceu com o Reichstag sou eu!
Goering negou ter feito tal declaração, porém, como era de conhecimento geral, os nazis eram mestres na mentira. A verdade é que ninguém, até hoje, tem certeza da verdadeira história deste incêndio.


Um ótimo fim de semana.


Clóvis de Guarajuba

Ong Ande&Limpe



                 
                                 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

- Ainda mistério - MAMUTES - final -


                                                           Furacão Gigante
                                                                  Internet


E prossegue a explicação para esses fenômenos:
Numa erupção tão violenta, o planeta não apenas expeliria lava de suas entranhas, mas se produziria também uma grande quantidade de gases vulcânicos que igualmente seriam despejados violentamente
 na atmosfera. Lançados estes gases em altitudes bastante elevadas e atingindo as camadas superiores da atmosfera, seriam congelados à temperaturas assombrosamente baixas. Depois, durante o cataclismo, descreveriam uma espiral em torno da Terra, finalmente descendo sobre a camada de ar quente, que atravessaria sob a forma de violentíssimas rajadas nas zonas menos espessas, precipitando-se a velocidades inimagináveis sobre a superfície do Planeta.
Nas zonas atingidas por esses gases, verificar-se-iam temperaturas assombrosamente baixas, de menos cento e cinquenta graus centígrados, necessárias para o congelamento de todos os animais, inclusive os mamutes.
O mamute encontrado na Sibéria estaria pastando calmamente na tundra, quando sobre ele se verificou um frio tão intenso que imediatamente gelou seus pulmões e, literalmente, transformou todo o seu sangue em uma massa congelada. Em alguns segundos morria e em poucas horas se transformaria numa estátua pétrea que, pelo enorme peso, começava a afundar-se na terra, mais e mais e, ao longo do tempo, passaria a ser coberto por camadas sucessivas de poeira.
Concomitantemente o frio teria sido acompanhado por violento tufão, nunca dantes registrado, capaz de levar de roldão outros animais da época tais como rinocerontes lanosos, leões, tigres, mamutes, bisões e castores, depositando-os, todos, na encosta de uma montanha, transformados em uma massa sólida - embora mantendo suas individualidades - que permaneceria ao longo do tempo, enredada entre um emaranhado de árvores, pedras e terra.
Este quadro, embora terrível, não pode nos trazer a certeza de que não voltará a se verificar no futuro, pois sabemos que o planeta esteve, está e estará o tempo todo em constante e inexorável mutação, tanto  por fenômenos naturais como pela ação dos seres vivos, destacando-se a ação do homem.


                           
                                   F I M



Obrigado aos amigos e visitantes.



Clovis de Guarajuba

Ong Ande e Limpe

sexta-feira, 15 de abril de 2022

- Ainda mistério - MAMUTES - II -


                                                        - Fenda ocasionada por terremoto -
                                                            imagem do filme "Terremoto"
                                                                          Internet

Segundo declararam peremptoriamente os especialistas em congelamento de carnes, não havia nenhuma possibilidade de congelar um animal tão grande, nas temperaturas de frio modesto verificadas no gelo ártico. A tal temperatura o congelamento se processaria lentamente, o que acarretaria a formação de cristais nas células dos tecidos, arrebentando-as e desidratando a carne, o que a tornaria imprópria para o consumo, fato que não se verificou.
São necessários cerca de 30 minutos para congelar devidamente uma banda de carcaça de boi a uma temperatura de menos 40 graus centígrados. Para congelar um imenso mamute vivo, protegido por uma grossa pele, segundo os cálculos de peritos, seriam necessárias temperaturas extraordinariamente baixas, jamais verificadas naturalmente no planeta, nem mesmo no Ártico, no mais rigoroso dos invernos: abaixo de 150 graus centígrados!
O absurdo de tal teoria é facilmente determinado pelo fato da morte do mamute encontrado em Beresovka, ter ocorrido subitamente enquanto comia as ervas e os ranúnculos encontrados na sua boca.
De acordo com jardineiros experientes, os ranúnculos botão-de-ouro têm preferência por climas temperados, com frequente alternância de sol e chuva.
O mamute que mastigava tranquilamente os vegetais, numa planície de temperatura amena, onde esses alimentos floresciam abundantemente ao sol, foram súbita e repentinamente, de acordo com especialistas, submetidos a um frio tão intenso, que ficaram congelados instantaneamente nos locais onde se encontravam. Estes são os fatos incontestes. Cabia aos cientistas  a explicação de como se processara tal fenômeno, não somente no Beresovka, mas em muitos locais da Sibéria setentrional e do Alasca, onde ficaram súbita e inexplicavelmente congelados os gigantescos animais.
Nenhuma variação nas condições climáticas era conhecida para explicar o súbito congelamento de um número tão significativo de animais de dimensões tão avantajadas e separados entre si por milhares de quilômetros. Somente uma catástrofe de dimensões inimagináveis poderia ter sido a causa de tal fenômeno. A ocorrência simultânea de dois fenômenos naturais - uma erupção violenta e um terremoto de grandes proporções - seria as provas que explicariam tudo.
A espessura da crosta terrestre, compreendida entre 30 e 100 k, é composta de várias placas, chamadas tectônicas, que exercem enorme pressão umas sobre as outras e flutuam sobre o interior do planeta em fusão. Tais pressões podem ocasionar violentos terremotos e erupções. Imagina-se que foi aberta uma enorme fenda na crosta terrestre, em consequência de um gigantesco abalo sísmico, o que provocou a morte de   todos os mamutes.

                     
                                         - continua -




Um bom fim de semana aos amigos visitantes.



Clovis de Guarajuba

Ong Ande e Limpe

sexta-feira, 8 de abril de 2022

- Ainda mistério - MAMUTES - I -

                                                         Mamute de 20.000 anos
                                                               - foto Internet -


Durante muitos anos a descoberta de um mamute ajoelhado na margem do rio Beresovka, na Sibéria, encheu de perplexidade o mundo científico. O gigante, em perfeito congelamento e excelente estado de conservação, ainda guardava na boca ranúnculos botão-de-ouro  ( Ranunculus repens ). No início despercebido, este achado iria fornecer uma pista sobre um terrível acontecimento da história geológica do planeta.
Apresentando afinidades com os elefantes, os mamutes eram animais muito peludos, que viveram  neste Mundo por meio milhão de anos e foram extintos há cerca de 20 mil anos. No norte da Sibéria, do Canadá e  no Alasca, territórios permanentemente congelados, muitos destes antigos animais  podem ser ainda encontrados em estado de congelamento perpétuo.
Apesar dos milhares de anos decorridos, a sua carne ainda está em condições de ser consumida, segundo aqueles que a comeram. Corpos de outros animais também foram encontrados nas mesmas circunstâncias e no mesmo estado de congelamento, caídos desordenadamente entre carne retalhada e montes de ossos. De acordo com os cientistas, há uma explicação fácil para a ocorrência da tal
hecatombe: manadas de mamutes compostas por milhares de animais, vagavam ininterruptamente pelas  planícies árticas, alimentando-se de vegetais que ainda hoje cobrem estes lugares, durante o  verão. Não raro, alguns destes animais ficavam presos no gelo ou precipitavam-se em alguma fenda oculta, ficando congelados e mantendo-se em perfeito estado de conservação ao longo dos tempos.
A explicação que parecia óbvia, era, porém, totalmente equivocada.
O local onde os esqueletos foram encontrados foi a primeira objeção: não se ajustava à teoria exposta. Vastas áreas do Ártico são cobertas de gelo, mas a maior parte da tundra é composta de areia, lama dos rios e argila, ligados entre si pela água gelada. Os mamutes, porém, não foram descobertos no gelo e sim nas camadas de lodo. Além disso, durante o período em que os corpos foram congelados, não havia glaciares na Sibéria, a não ser no alto das montanhas, local impossível para os mamutes pastarem. Surgiu, então, uma nova teoria segundo a qual os animais teriam sido arrastados pelas correntes dos  rios até sua foz, onde teriam atolado e, devido ao seu enorme peso, se enterraram na lama. Mas, e os animais encontrados na tundra onde não havia rios; como explicar? Além disso, eles não podiam ter se afogado pois muitos foram encontrados ainda de pé, congelados na posição em que haviam morrido.
Foram consultados especialistas no comércio de carne congelada. Suas explicações, porém, em vez de esclarecimentos, tornou ainda mais intrigante o mistério...

                     
                                       - continua -


Obrigado pela visita e um excelente fim de semana.



Clovis de Guarajuba

Ong Ande e Limpe

sexta-feira, 1 de abril de 2022

- Mistérios a desvendar - Os DINOSSAUROS - final -

                                                             Fóssil contorcido



No ano de 1972 foram descobertos 8 ovos de dinossauros por uma equipe da Universidade de Bona, nos Pirineus Franceses, perto de Corvières. Tais ovos revelaram o enfraquecimento das cascas, sintoma ocasionado por distúrbios hormonais provocados por alterações no meio ambiente e que hoje ameaçam a sobrevivência de inúmeros tipos de aves e répteis. Quando este fenômeno acontece, as cascas tornam-se muito frágeis se quebrando prematuramente ou não fornecendo o cálcio necessário e suficiente para alimentar os embriões que eventualmente os ovos contenham. O excesso populacional é uma das circunstâncias que podem levar a esta situação.
Contudo, os dinossauros já estavam irremediavelmente condenados ao desaparecimento, uma vez que sua excessiva aglomeração em alguns lugares indicava que o seu meio ambiente estava gravemente ameaçado.
Morte pelo frio? O fim dos dinossauros coincidiu com o término do período cretáceo, de temperatura mais amena. A crosta terrestre, durante este tempo, viu formarem-se grandes cordilheiras, fenômeno que teria influído não só no clima, arrefecendo-o, mas também na vida vegetal.
O frio rigoroso obrigou uma enorme quantidade desses colossais animais a se juntarem em tal concentração, que os locais mais quentes onde se deu a aglomeração, não tinha como sustentar a todos. Além disso, já uma enorme quantidade deles havia perecido, vítimas do próprio frio. Mas o maior exterminador dos dinossauros, foi o aparecimento entre a vegetação de inúmeras espécies vegetais que, embora de aspecto inocente, eram mortalmente venenosas.
Foi o Professor Tony Swain, dos Kew Botanical Gardens, que apresentou, em 1974, a teoria descrita acima, baseando-se no fato de os répteis possuírem papilas gustativas pouco apuradas. Durante a exposição de seus argumentos, o Dr. Swam chamou atenção para a constatação de que os dinossauros necessitavam ingerir quantidades espantosas de plantas, em sua maioria fetos. Calcula-se que o hadrossauro, por exemplo, diariamente consumia entre 200 e 400 kg de vegetais. Há cerca de 120 milhões de anos surgiram as primeiras plantas perniciosas, em cujo interior se formavam compostos químicos com quantidades progressivamente maiores de alcaloides. Testes efetuados atualmente com répteis indicam que, provavelmente, os dinossauros seriam incapazes de distinguir o sabor dos alcaloides e, considerando a enorme quantidade de alimentos que ingeriam, ter-se-iam envenenado. O Dr. Swan apontou um fator comum nos fósseis de dinossauros: todos são frequentemente encontrados em posições retorcidas, semelhante aos animais mortos sob os efeitos de envenenamento com estricnina. Deve-se, talvez, ao envenenamento por alcaloide, o enfraquecimento da casca do ovo, tal como aconteceu século passado com o DDT. Claro que, com a extinção dos dinossauros herbívoros, seus predadores carnívoros pereceram de inanição.
Novas espécies passaram a dominar o mundo animal, os mamíferos primitivos, alguns dos quais se tornariam  mais tarde os mais antigos antepassados do homem que durante algum tempo passaram a herdar a Terra!


               
                                                       F I M



Bom final de semana a todos.

Clovis de Guarajuba
 Ong Ande e Limpe