sexta-feira, 26 de novembro de 2021

- PETRÓLEO, A DESCOBERTA DA FORTUNA - I -






Ele era um simples guarda de estrada de ferro nos Estados Unidos, quando, em 1859, resolveu se aposentar. Seu nome, Edwin Drake. Ao escavar a terra para guardar suas economias acumuladas ao longo de muitos anos de trabalho duro, descobriu o primeiro poço de petróleo de que se tem notícia. A massa negra e viscosa borbotou à superfície no local onde outrora existira uma aldeia de índios senecas, a 120 km de Pittsburgo na Pensilvânia. A repercussão da descoberta levou um banco a enviar um de seus funcionários, um certo John D. 
Rockefeller, para investigar e fazer um relatório detalhado das possibilidades econômico-financeiras da descoberta de Drake. Tal relatório indicava a total impossibilidade de tal descoberta proporcionar qualquer lucro palpável. O próprio Rockfeller, mais tarde, acabaria por contrariar seu próprio relatório ao tornar-se um dos homens mais ricos do mundo, com toda a sua imensa fortuna baseada 
no petróleo. Com ou sem a aprovação de Rockefeller, foi criada a Seneca Oil Company que começou a funcionar a todo vapor, assinalando o final da era em que o homem dependia das baleias como fonte de fornecimento de óleo.
No curto espaço de um ano, o local, antes totalmente solitário, transformara-se numa comunidade florescente, atualmente conhecida como Oil City - Cidade do Petróleo. Os prospectores abriram ao acaso milhares de poços, numa região cuja potencialidade de produção até hoje é ignorada, com o objetivo fixo de conseguir extrair da terra petróleo para iluminação e aquecimento.
A procura de petróleo no solo tinha como objetivo encontrar um substituto acessível, tanto na produção como no preço, para o óleo de baleia utilizado nas lanternas de iluminação pública.
O petróleo, que começou por ser menosprezado como um reles subproduto sem valor, revelou-se de extrema importância no final do século XIX quando do surgimento dos primeiros veículos automotores...



Continua na próxima postagem...

Um ótimo final de semana a todos.
Abraço,

Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

- FANTÁSTICO ESPETÁCULO NO CÉU - final -



O trovão é o resultado da expansão e explosão do ar, que é aquecido pela faísca, alcançando a impressionante temperatura de 16.666 graus centigradosou 3 vezes superior à da superfície do sol! O som da explosão desloca-se mais lentamente do que o clarão do relâmpago, pelo que, medindo-se o intervalo entre o relâmpago e o trovão, é possível medir a distância em que se verificou o relâmpago. Pode-se ter como parâmetro que, a cada 3 segundos corresponde a distância de 1 quilômetroEstá medido e, por isso mesmo estabelecido que, 
a cada instante, se verificam 1.800 trovoadas em todo o mundo e durante um ano, 16 milhões delas desabam sobre o planeta. Algumas tragédias já foram causadas por trovoadas. A mais grave delas ocorreu na Itália - na cidade de Bréscia - no ano de 1769. Uma faísca atingiu um paiol do Estado, fazendo explodir nada menos que 100 toneladas de pólvora, matando mais de 3.000 pessoas. O maior prejuízo material causado por um relâmpago  foi o que se verificou em San Luis Obispo, no estado da Califórnia, no dia 7 de abril de 
1926. O incêndio durou cinco dias, atingiu uma área de 3.640 km2, queimou mais de milhões de barris de petróleo e matou apenas duas pessoas. Apesar de todo o seu poder destrutivo, porém, o raio causa apenas poucas mortes diretas em todo o mundo. O relâmpago provoca também efeito benéfico. Ele permite a combinação de azoto e do oxigênio do ar e sua dissolução nas gotas de chuva. 
Quando cai na terra e penetra no solo, a chuva, poderoso fertilizante, fornece às plantas os nitratos vitais que transporta. O relâmpago pode ter sido uma das causas da existência de vida em nosso planeta. Numa fascinante experiência realizada na Universidade de Chicago, preparou-se uma mistura de gases - hidrogênio, metano, amoníaco e vapor d'água -, segundo se acredita, semelhante à primeira atmosfera existente na terra. Submeteu-se, então, a mistura à ação de um relâmpago artificial, constituído por uma descarga elétrica, disso resultando a formação de produtos químicos complexos, 
conhecidos como aminoácidos, tidos como os alicerces básicos de todas as formas de vidas existentes sobre a Terra.



Um ótimo final de semana a todos.
Abraço,

Clóvis de guarajuba
ONG Ande & Limpe

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

- FANTÁSTICO ESPETÁCULO NO CÉU - I -




Desde tempos imemoriais o homem especula sobre o grande poder 
potencialmente destruidor do relâmpago, um dos mais deslumbrantes e pavorosos espetáculos da natureza. Trata-se, em termos científicos, de uma descarga visível de eletricidade atmosférica. A faísca gigantesca, produzida em uma nuvem de tempestade, surge como um relâmpago difuso que, quando se desloca dessa nuvem para a terra, passa a denominar-se " relâmpago bifurcado ". 
A teoria mais aceita em nossos dias para explicar a mecânica da geração deste fenômeno natural, afirma que seu surgimento decorre da colisão entre as gotas de água numa nuvem de tempestade.  A explicação é a seguinte: quando as gotas de água que caem colidem com gotas de menores dimensões, uma parte da energia existente em cada uma delas é transformada em uma carga de eletricidade positiva, na gota de maiores dimensões que se forma, em torno da qual o ar adquire uma carga oposta, isto é, negativa. À medida que cai, cada 
gota aumenta de tamanho, pois a umidade do ar condensa-se sobre ela, até atingir cerca de 5 mm, quando divide-se em duas, cada uma das quais transportando uma carga de eletricidade positiva. Quando as gotas caem diretamente na terra, a carga não produz qualquer efeito; porém, dentro de uma nuvem de tempestade, existem poderosas correntes de ar que impelem as gotas no sentido ascendente, recomeçando todo o  processo, incessantemente.  À medida que a carga acumulada em cada gota aumenta, a nuvem de tempestade 
se transforma em um verdadeiro acumulador gigantesco, armazenando eletricidade em quantidades progressivamente maiores. 


Decorridos por volta 
de 15 minutos, a carga 
elétrica acumulada nas 
gotas de chuva torna-se 
tão elevada que vence 
os efeitos isoladores 
do ar, ocorrendo, então, 
clarão espetacular 
do relâmpago...







Continua na próxima sexta...Um excelente final de semana. 


Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

ATLÂNTIDA - a lenda - final

                             

A cratera de 1.500 m de altura, emergiu com uma violência tal que a parte central da ilha desapareceu numa cova de cerca de 400 m abaixo do nível do mar. A terra em torno, atualmente conhecida como Ilha de Santorini, ficou coberta com uma camada de cinzas vulcânicas de nada menos que 30 m de espessura, sob as 
quais foram descobertas as ruínas do Império Minóico. Este cataclismo relaciona-se provavelmente, com o desaparecimento da Atlântida narrado por Platão, porém, como sucede não raras vezes com narrações transcrições ou reedições históricas, Platão interpretou incorretamente os escritos de Sólon
Se, em vez de " 9.000 anos antes do nascimento de Sólon " tivesse escrito " 900 anos "... , os acontecimentos coincidiriam, mais ou menos, com a erupção de Thera. É provável, ainda, que o número que indicava a área da Atlântida, Platão tenha traduzido erroneamente, indicando  " 2 milhões de km2 " em lugar de 
200.000 km 2 ". Uma ilha com tais dimensões poderia perfeitamente localizar-se no mar Egeu.  Duas  outras hipóteses sugerem que Platão cometeu alguns erros 
em sua transcrição: - O vocábulo grego que significa " maior do que " é muito semelhante à palavra que traduz " a meio caminho ". Ficaria a Atlântida a " meio caminho " entre a Líbia e a Ásia, não sendo
 " maior do que " ambas? E seriam as Colunas de Hércules realmente o atual Estreito de Gibraltar?
Dois promontórios existentes na costa da Grécia, próximo de Creta, são denominados também Colunas de Hércules.
As provas hoje disponíveis parecem ter desvendado o mistério da AtlântidaOs arqueólogos descobriram sob as cinzas de Santorini uma cidade inteira, cujas semelhanças com a fabulosa Atlântida não permitem que ainda subsistam muitas dúvidas sobre o caráter lendário do  paraíso descrito e decantado por Platão.



A todos um excelente final de semana
Abraço,

Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe