Desde tempos imemoriais o homem especula sobre o grande poder
potencialmente destruidor do relâmpago, um dos mais deslumbrantes e pavorosos espetáculos da natureza. Trata-se, em termos científicos, de uma descarga visível de eletricidade atmosférica. A faísca gigantesca, produzida em uma nuvem de tempestade, surge como um relâmpago difuso que, quando se desloca dessa nuvem para a terra, passa a denominar-se " relâmpago bifurcado ".
A teoria mais aceita em nossos dias para explicar a mecânica da geração deste fenômeno natural, afirma que seu surgimento decorre da colisão entre as gotas de água numa nuvem de tempestade. A explicação é a seguinte: quando as gotas de água que caem colidem com gotas de menores dimensões, uma parte da energia existente em cada uma delas é transformada em uma carga de eletricidade positiva, na gota de maiores dimensões que se forma, em torno da qual o ar adquire uma carga oposta, isto é, negativa. À medida que cai, cada
gota aumenta de tamanho, pois a umidade do ar condensa-se sobre ela, até atingir cerca de 5 mm, quando divide-se em duas, cada uma das quais transportando uma carga de eletricidade positiva. Quando as gotas caem diretamente na terra, a carga não produz qualquer efeito; porém, dentro de uma nuvem de tempestade, existem poderosas correntes de ar que impelem as gotas no sentido ascendente, recomeçando todo o processo, incessantemente. À medida que a carga acumulada em cada gota aumenta, a nuvem de tempestade
se transforma em um verdadeiro acumulador gigantesco, armazenando eletricidade em quantidades progressivamente maiores.
Decorridos por volta
de 15 minutos, a carga
elétrica acumulada nas
gotas de chuva torna-se
tão elevada que vence
os efeitos isoladores
do ar, ocorrendo, então,
o clarão espetacular
do relâmpago...
potencialmente destruidor do relâmpago, um dos mais deslumbrantes e pavorosos espetáculos da natureza. Trata-se, em termos científicos, de uma descarga visível de eletricidade atmosférica. A faísca gigantesca, produzida em uma nuvem de tempestade, surge como um relâmpago difuso que, quando se desloca dessa nuvem para a terra, passa a denominar-se " relâmpago bifurcado ".
A teoria mais aceita em nossos dias para explicar a mecânica da geração deste fenômeno natural, afirma que seu surgimento decorre da colisão entre as gotas de água numa nuvem de tempestade. A explicação é a seguinte: quando as gotas de água que caem colidem com gotas de menores dimensões, uma parte da energia existente em cada uma delas é transformada em uma carga de eletricidade positiva, na gota de maiores dimensões que se forma, em torno da qual o ar adquire uma carga oposta, isto é, negativa. À medida que cai, cada
gota aumenta de tamanho, pois a umidade do ar condensa-se sobre ela, até atingir cerca de 5 mm, quando divide-se em duas, cada uma das quais transportando uma carga de eletricidade positiva. Quando as gotas caem diretamente na terra, a carga não produz qualquer efeito; porém, dentro de uma nuvem de tempestade, existem poderosas correntes de ar que impelem as gotas no sentido ascendente, recomeçando todo o processo, incessantemente. À medida que a carga acumulada em cada gota aumenta, a nuvem de tempestade
se transforma em um verdadeiro acumulador gigantesco, armazenando eletricidade em quantidades progressivamente maiores.
Decorridos por volta
de 15 minutos, a carga
elétrica acumulada nas
gotas de chuva torna-se
tão elevada que vence
os efeitos isoladores
do ar, ocorrendo, então,
o clarão espetacular
do relâmpago...
Continua na próxima sexta...Um excelente final de semana.
Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe
ONG Ande & Limpe
Nenhum comentário:
Postar um comentário