sexta-feira, 17 de maio de 2024

- A PROPÓSITO DO " FIM DOS DINOSSAUROS - conclusão -



E prosseguem as teorias:

5 - Raquitismo cerebral. Esta teoria está exclusivamente baseada numa
característica de um certo animal denominado  Stegosaurus, que apresentava uma grande placa óssea em torno da cabeça, pesava cerca de 1.800 kg e as dimensões de seu cérebro não excediam as de uma avelã;

6 - Destruição sistemática dos ovos: muito provavelmente outros animais devoravam os ovos dos dinossauros, longe porém, de levá-los à extinção. Isto acontece hoje com muitas espécies e nem por isso os quelônios e os jacarés deixaram de existir.

7 - Senilidade. A ideia de que os dinossauros sofreram uma espécie de
" envelhecimento racial ", não se coaduna com o fato de serem tão abundantes e ativos.

Na década de 1970, começaram a aparecer teorias com maiores bases
científicas, em sua maioria interligadas e, embora longe de ser completamente desvendado o mistério, os dados obtidos começam a ser montados de maneira mais lógica, como se fora um imenso quebra-cabeça biológico. Em 1972, uma equipe alemã, da Universidade de Bonn, descobriu numa parede rochosa dos
Pirineus Franceses, 8 ovos de dinossauro, dois dos quais intatos. Estes ovos revelaram sintomas de uma anomalia conhecida como enfraquecimento da casca do ovo, responsável atualmente pela ameaça do desaparecimento de grande número de aves e répteis. Quando esta anomalia acontece, as cascas de ovos quebram-se prematuramente ou não fornecem o cálcio necessário para  
alimentar os embriões que os ovos contêm. O excesso populacional é apontado como uma das causas desse problema. O desaparecimento dos dinossauros coincidiu com o final do período cretáceo, de temperatura mais amena. Nessa época formaram-se grandes cordilheiras, fenômeno que teria influído não só no clima, arrefecendo-o, mas também na vegetação. Os rigores do frio mataram
seguramente muitos dinossauros, determinando também, a aglomeração desses animais em lugares com clima mais propício. Contribuiu decisivamente para o desaparecimento desses animais pré-históricos, o aparecimento de uma vegetação de aspecto inocente. Esta teoria, apresentada pelo professor inglês Tony Swain, baseia-se no fato de os répteis, em sua maioria, terem as papilas gustativas pouco apuradas. O professor Swain chamou a atenção para o fato desses animais necessitarem ingerir quantidades prodigiosas de vegetais 
( entre 200 e 400 kg, diariamente ), o que levou ao esgotamento das fontes de alimento na área em que estavam confinados. Paralelamente, surgiram as primeiras plantas em cujo metabolismo apareciam compostos cada vez mais carregados de alcaloides. Incapazes de distinguir o sabor das substâncias nocivas e devido à grande quantidade de vegetais digeridos, acabaram por morrer  envenenados.
Indícios de envenenamento foram notados na posição contorcida de muitos fósseis descobertos. Com a extinção desses monstros, novas espécies de animais dominaram a Terra, entre eles os mamíferos que acabaram evoluindo até se tornarem os mais antigos antepassados do homem que, por um longo 
período, herdaram e dominaram nosso planeta.


A todos os meus amigos e visitantes, agradeço e desejo um ótimo fim de semana. 
Abraço,


Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

Um comentário:

F.Aragão disse...

Isso ai Clovis!interessante que fique o registro de quao talentoso eh o nosso amigo Lucio Flavio Pinto que respondeu com uma aula aos baixos improperios do "papudinho"alcunha recebida do povo por seus porres...