sexta-feira, 6 de novembro de 2020

16 - DESASTRE AEREO - final -





Ao final da obra de Serra do Ramalho - cumprida rigorosamente dentro dos prazos contratuais, graças ao magnífico desempenho de toda a equipe envolvida - por não haver mais necessidade, vendi o Cessna no qual o J.C.P., que fora piloto do Piper, passou a
trabalhar. O M.F fora demitido por justa causa, por motivos óbvios... Tempos depois, quando a venda do Cessna foi consumada, o J.C.P. também foi demitido, por falta do equipamento necessário para o desenvolvimento do seu trabalho. Grande pessoa e competentíssimo piloto, senti muitíssimo ao saber que, voando em outro aparelho, ao executar um  rasante sobre sua casa, para avisar à família que estava chegando à Januária ( este é um costume
dos pilotos quando em cidades pequenas e sem tráfego aéreo regular ), chocou-se com a rede elétrica e veio a falecer no acidente. Estes dois episódios, ocorridos com pessoas que conviveram comigo, só fizeram reforçar a minha crença de que " avião não cai: é derrubado ".
Tudo, afinal, voltou ao normal na minha vida, até que um belo dia do ano de 1980, o destino colocou-me novamente frente a frente com outra situação de extrema gravidade que, se tivesse acontecido há apenas alguns poucos anos, teria me levado, inexoravelmente,
à morte. Mas isto é assunto para a próxima postagem que, como vocês já sabem, ocorrerá na próxima sexta-feira...

Um bom final de semana para todos.
Grande abraço,

Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

Nenhum comentário: