sexta-feira, 9 de setembro de 2022

VIVER É UM PRIVILÉGIO!



Há momentos na vida que se afiguram definitivamente irremediáveis.
Parecem nos levar a um lugar sem saída. Fazem-nos imaginar que a
única escapatória possível, seria a consumação de um ato tresloucado e
trágico que, de resto, poria fim a todos os sentimentos contraditórios, em tais ocasiões tidos como um sofrimento insuportável. Inúmeras, porém, são as histórias que provam que sempre haverá uma saída. Antes de contar uma delas, permitam-me fazer algumas reflexões que enfatizam o quanto somos privilegiados em estar aqui, vivos. Pensem no seguinte: já passaram por este mundo, desde o inicio da existência da humanidade, bilhões e bilhões de seres humanos. Pois bem, dentre esses bilhões de indivíduos, os únicos capazes de gerar cada um de nós, seriam exatamente nosso pai e nossa mãe!
Dito assim, parece que estou fazendo uma declaração " óbvia ululante" ( para citar o grande Nelson Rodrigues ). Duvido, porém, que o amigo já tenha parado para pensar quão intrincadas e encantadoras foram as coincidências que aconteceram e fizeram com que nascêssemos... Cada momento das nossas vidas deve ser visto como uma dádiva da natureza. Assim é que, levando em consideração apenas o casal que nos gerou, temos que atentar para as seguintes questões:
- Foi necessário que os dois nascessem em época contemporânea;
- Que se encontrassem e se descobrissem neste mundo entre bilhões de pessoas;
- Que se amassem e resolvessem ter filhos;
- Que, entre as centenas de óvulos da mãe, amadurecesse naquele período, AQUELE óvulo;
- Que, entre os milhões de espermatozoides produzidos pelo pai, aquele ÚNICO fosse o fecundador DESTE óvulo.
Poderia enumerar, ainda, incontáveis condições para você existir, agora. Pois bem, como podemos conceber que alguém venha a cometer suicídio!? Pense bem a esse respeito e veja, a seguir, como se deve proceder ante uma situação catastrófica:
" Primeira guerra mundial. Um soldado australiano se encontrava em um hospital londrino, ferido que fora em uma batalha sangrenta. Um belo dia, recebeu da noiva que deixara na Austrália e por quem nutria um amor imenso, uma carta que, secamente, dizia:
- George, favor devolver a foto que te dei em nossa despedida. É que me apaixonei por um militar americano que conheci recentemente
e por isso estou rompendo o nosso noivado. Sinto muito mas te peço que me esqueças!
- Golpe terrível para quem, além de apaixonado, se encontrava muito ferido e em terra estranha, longe de parentes e amigos. Mas, ao invés de se desesperar, pediu uma foto de cada uma das cinco enfermeiras que trabalhavam no hospital - das quais se tornara conhecido - colocou-as em um envelope junto com a foto da, agora, ex-noiva e, em um bilhetinho que anexou, dizia: - Como já não me lembro direito qual dessas fotos é a tua, peço que a retires e devolvas as outras que me são muito caras. Eu não sinto muito e, como vês, já havia te esquecido.
Obrigado,
George".-



Grande abraço e até a próxima sexta.

Clóvis de Guarajuba
ONG Ande e Limpe

Um comentário:

ULTRA Sandrinha disse...

Vamos postar More! Gosto de ler seus textos, muito mais de enfeitar seu BLOG...rs Adorei este post. É isso aí. Dar a volta por cima, sempre q preciso for.......Beijo.