sexta-feira, 4 de março de 2022

- UM PASSEIO COM EMOÇÃO...



                                                      A Cleyse e a Dina no Pelourinho


Peço licença a você que me acompanha semanalmente, para interromper a narrativa que faço sobre as lendas ( no presente, das sereias ), para narrar as peripécias acontecidas em um simples e singelo passeio que fiz, na segunda feira ( dia 16/09/2013 ), acompanhando, prazerosamente, minha irmã Cleisy e uma querida amiga chamada Dina ( eximia violonista e cantora ), que ora nos visitam. Fiquei de ir à Salvador na segunda-feira para um passeio turístico com as duas. Como faço, sempre que tenho de ir à Capital, saí de Guarajuba às 5 da manhã, para evitar o eterno " engarrafamento " na Paralela e na orla. Ao sair de casa,  a Estrada do Coco estava mais ou menos livre, aparecendo, apenas ocasionalmente, um ou outro veículo. Logo depois de passar pela ponte sobre o Rio Jacuípe, tinha na minha frente apenas um automóvel que avistei a cerca de 500 m., bem nas proximidades do local onde eu sofri um grave acidente há alguns anos ( acidente que narrei ao longo dos artigos publicados neste mesmo espaço ). 
Não sei o que aconteceu a seguir: quando voltei a olhar para o tal automóvel, vi, atônito, que ele tinha batido em uma motocicleta! O ocupante da moto ainda rolava pelo asfalto quando passei pelos dois veículos acidentados, já que o motorista do carro havia parado também. Ao contrário do que a maioria faria numa ocasião destas, não parei para ver o que aconteceu. Pelo contrário, acelerei bem mais, com o intuito de avisar à Polícia Rodoviária Estadual, em 
Arembepe, eles sim, aptos a prestar o socorro indicado, já que não sou médico nem dono de funerária... Os policiais partiram, imediatamente, para o local por mim indicado e ainda não tive oportunidade de conversar com eles para saber o final do episódio. Fa-lo-ei, com certeza, em uma das minhas futuras passagens pelo Posto.
 Pra quem acha que o dia seria bem comum e monótono daí pra frente, advirto que tenha calma! Por não ter local para estacionar, de 
maneira segura, na área compreendida entre o Mercado Modelo e a Baixa dos Sapateirosaonde planejava levar as ilustres convidadas, decidi por ir de ônibus até a Praça da , local bem perto dos lugares a serem visitados. Descemos o Elevador Lacerda e fomos ao Mercado Modelo; fotos e compras 
( ah! o sempre desejado berimbau!!! ), lembrancinhas, etc. Depois de ver o casario colonial ao lado da Igreja da Conceição da Praia, subimos para a Cidade Alta ", fotografando, em profusão, os lindos cenários da praça, do Forte de São MarceloMisericórdia, Praça da Sé, Terreiro de JesusIgreja de São Francisco, Largo do Pelourinho, Casa de Jorge AmadoBaixa dos Sapateiros...mais fotos, mais compras e a fome chegando e 
finalmente, um táxi até o local onde subimos no ônibus de volta à Pituba, onde deixara o carro.
Ônibus novo, ar refrigerado, poltronas confortáveis, poucos passageiros já que a tarifa é mais cara, tudo beleza!!! Beleza??? Nada disso!!! Sair comigo é com emoção "! Ao chegar à Rua Carlos Gomes, o motorista do ônibus, que acumulava as funções de cobrador, ao dar o troco para uma passageira que ainda se encontrava em pé, teve um momento de distração e bateu violentamente em um táxi que havia parado, talvez para pegar algum passageiro. 
Tumulto, mulheres gritando, entre elas a senhora que receberia o troco, que por estar de pé, foi a mais lesionada e gritava " socorro! levem-me para um hospital " !!!... 
Minha irmã, que estava sentada na poltrona do corredor da primeira fila, sem nenhuma proteção frontal, foi arremessada violentamente para a frente, não se contundindo seriamente pelo fato de ter caído por sobre a senhora que estivera em pé, pouco antes. Mesmo assim, ficou choramingando com dor no joelho direito. 
Nada de grave e " tudo está bem quando acaba bem ". Novamente em casa, novos passeios, comentários e gargalhadas sobre os incidentes do dia.


Um ótimo final de semana a todos,
Abraço,

Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

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