sexta-feira, 16 de abril de 2021

39 - O OITAVO EVENTO - final

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                                        No  hospital, com o Dr. MAURICIO FUCS

Confirmada a necessidade de uma cirurgia, apresentou-me, o Dr. Maurício, as duas alternativas para a consumação do procedimento terapêutico: a cirurgia laparoscópica e a tradicional. Disse-lhe, sem hesitação, que me queria submeter à cirurgia tradicional e o mais rápido possível! Como meu médico cardiologista, Dr. Marcos Guimarães, havia requisitado todos os principais exames de sangue para completar o monitoramento que faz regularmente, sempre que me submeto à revisão do marca-passo cardíaco, aproveitamos os resultados destes exames para abreviar a data da cirurgia. Esta foi marcada para dali a uma semana.
Exatamente no dia 22.05.12, às oito da manhã, fui submetido à cirurgia para retirada total do rim direito ( nefrectomia radical ). Tudo saiu às mil maravilhas, mercê da competência e pericia deste
 meu querido amigo. 
Como é sempre feito nestes casos, o rim extirpado foi remetido para estudos anátomo-patológicos, resultando na constatação da malignidade do tumor. Graças porém, à minha constante visita aos meus médicos, estes resultados apontavam para o total
confinamento da moléstia, não havendo necessidade de nenhum outro tratamento complementar. No entanto, prossigo com o monitoramento diuturno das minhas condições de saúde pois, tenho plena consciência de que este mau terrível pode reaparecer a qualquer  momento, sendo necessária toda a atenção para qualquer tipo de sinal que possa ser interpretado como uma recaída. Claro que minha expectativa é de nunca mais voltar a ser vítima desta maldita moléstia que causa anualmente a morte de uma multidão pelo mundo
em fora...


A todos os meus amigos e visitantes, desejo um ótimo final de semana.
Abraço.



Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

2 comentários:

Mirna disse...

Talvez a melhor alternativa é utilizar a cirurgia videolaparoscopica. O mais preciso e seguro, eu acho. Qual é a sua opinião?

Anônimo disse...

angaliIMima, muito grato pelo comentário. Respondendo à sua pergunta digo-lhe que, no meu caso, achei que a cirurgia tradicional, embora muito invasiva e traumática, seria a aconselhável, uma vez que a tumografia informava de uma proximidade muito "intima" do tumor com a veia e a artéria renais. Desculpe a demora da resposta: viajo muito. Grande abraço. Clóvis.