sexta-feira, 24 de julho de 2020

MINHAS OITO VIDAS - Introdução.





Atendendo ao pedido de alguns amigos e amigas passo, a partir de hoje, a reeditar a história dos acidentes que pontuaram minha vida cheia de emoções fortes...


Quando se atinge os 70 anos de idade, como eu ( completei-os no dia 18.10.11 ) , podemos nos considerar sobreviventes. Esta sobrevivência é tanto mais sensacional se, como é o meu caso,
gozamos de boa saúde e não apresentamos ainda qualquer tipo de entraves mais sérios, tais como dores pelo corpo - principalmente nas articulações - movimentos limitados, falta de disposição e
energia, insônia, etc., verificados comumente na maioria das pessoas desta faixa etária. Nos dias atuais, em que a violência  é responsável por grande parte das mortes, vidas são abruptamente interrompidas muitas das vezes bem precocemente, entre os 15 e 30 anos. Além disto, a morte natural ou os problemas mais graves de saúde, nos privam constantemente da convivência  com grande parte de nossos amigos e contemporâneos, levando-nos a acreditar que fazemos parte de um reduzido e seleto grupo de privilegiados. Quando, além de tudo isso, conseguimos sobreviver   sem maiores problemas, a nada menos que 9 episódios potencialmente mortais, temos que comemorar com muita festa a preservação da vida e aproveitar ao máximo - até por dever - tudo o que ela ( a nosso exclusivo juízo e critério ) nos ofereça de bom. Advertido por muitos amigos e principalmente pelo meu caríssimo amigo Armando Ulm, para ter muito cuidado pois, como o gato, já havia sobrevivido a 7 episódios de alto risco, acabo de quebrar essa regra ( das 7 vidas ) ao sobreviver desta vez a nada menos que  um Câncer! 
Ao longo das próximas postagens, pretendo narrar, com a mais absoluta  tentativa de precisão, cada um dos fatos que marcaram fortemente minha trajetória até aqui.

Bom final de semana, continuem me trazendo o prazer da suas visitas.
Abraço,



Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

Um comentário:

Cléo Aragão Jr disse...

Antes de qualquer comentário a respeito de sua vitoriosa vida, quero em público explicitar meu carinho, respeito e admiração a essa pessoa que tenho a honrra de ter como tio legitimo.
Ter laços sangüíneos com esse nobre Sr. Me faz ter coragem para enfrentar as contingências que nos desafiam a cada dia, nesta selva chamada vida.
Tenho orgulho de ser sobrinho de Clóvis Aragão, ou simplesmente Clóvis de Guarajuba.