Para funcionar plenamente, o corpo humano, tal e qual qualquer máquina, necessita de combustíveis. Todos os produtos químicos, à exceção do oxigênio, são absorvidos através dos alimentos. O organismo não pode dispensar nenhum deles; por exemplo, a deficiência em iodo na alimentação de uma pessoa faz com que a glândula tiroidea aumente, causando uma saliência dolorosa no pescoço, denominada bócio. Assim, ao longo da vida, devemos ter uma alimentação variada, abundante e rica em nutrientes.
Todo bebê normal nasce com 305 ossos, muitos dos quais se fundem com outros, mais tarde, verificando-se a redução para aproximadamente 206. Todos eles sâo acionados por 650 músculos e pouco mais de 100 articulações. Tendões que ligam os ossos aos músculos são capazes de suportar tensões de até uma tonelada por centímetro quadrado! Os ossos da bacia pélvica, ao assegurarem uma caminhada ereta do corpo, podem ser submetidos a uma carga de até 70 quilos por centímetro quadrado!
Toda esta maravilhosa e complexa máquina natural, é protegida por um impermeável e flexível invólucro natural chamado pele. Gasta e substituída a cada 5 dias, o homem tem, em média, 1,8 metro quadrado de pele e, implantados nesta pele, há cerca de 5.000.000
( cinco milhões ) de pelos que duram, cada um, cerca de 3 anos.
As chamadas papilas gustativas, cerca de 9.000, auxiliadas por 13.000.000.000 ( treze bilhões ) de células nervosas, permite-nos perceber diferentes gostos e escolher os que mais nos agradem. Enquanto isto, 4.000.000 ( quatro milhões ) de receptores na pele, permitem-nos sentir e distinguir o frio do calor e experimentar a dor ou o conforto.
Para conseguir exercer plenamente todas as funções e movimentar-se, o corpo humano, como qualquer máquina, necessita, como já disse, de combustível. É bom saber que, no decorrer de uma vida, o homem médio consome 50 toneladas de alimentos, 50.000 litros de líquidos e, se mora nas cidades, percorre cerca de 112.000 km e, se vive na zona rural, percorre cerca de 448.000 km.
Há o entendimento de que o homem moderno seria mais altos que os primitivos. Ledo engano; estudos realizados em diversos esqueletos revelam que, com ligeira variação, perdemos cerca de 3 cm nas nossas estaturas ao longo da caminhada humana sobre a Terra. A média de altura de um humano da Idade da Pedra
( 400.000 a 8.000 a.C. ), era de 1,75m ao passo que hoje a média é de 1,72m.
continua...
Obrigado pela visita e até a próxima sexta.
Ong ANDE & LIMPE.
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