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Ao flutuar na água, as moléculas de uma massa de matéria orgânica tendem a unir-se formando uma espécie de gelatina, a que os químicos chamam de " colóide ". Na verdade eles são uma matéria intermediária entre o estado líquido e o sólido, de que são exemplos a gelatina, a clara do ovo e a espuma que se forma na superfície de uma sopa. Quando um colóide num líquido aquoso se agita, ao invés de dissolver-se, se decompõe em pequenas gotículas. Usando-se em ambiente de laboratório alguns instrumentos ultra-sensíveis, comprovou-se uma particularidade muito curiosa dessas pequenas gotas de gelatina: elas possuem em sua superfície um ligeiro magnetismo que atraem as moléculas da água em que flutuam, as quais aderem às gotículas em filas apertadas e paralelas. Tal propriedade confere à gelatina uma curiosa " pele " líquida, através da qual podem entrar e sair as substâncias dissolvidas na água.
A enorme quantidade de gotas gelatinosas a flutuar no mar já eram uma rudimentar imitação do protoplasma das futuras células vivas...
Mas, cada uma destas gotículas tinha fracionado e isolado uma pequeníssima porção do mar, na qual as reações químicas adquiriam um certo " controle " e um desígnio determinado.
A " pele " transparente e curva das gotículas gelatinosas funcionava como uma lupa microscópica, concentrando os raios de sol e a densa carga de radiações ultravioletas. O ozônio das camadas superiores da atmosfera, atualmente protege o delicado protoplasma das células vivas. Tal proteção, porém, não existia ao tempo do inicio da vida e a luz ultravioleta literalmente " cozeu " os elementos químicos necessários à vida, que flutuavam no primitivo oceano.
Quando a energia dos raios penetrou nas gotas gelatinosas, pôs em andamento o mecanismo da vida...
- continua -
Clóvis de Guarajuba
Ong Ande&Limpe
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