sexta-feira, 20 de março de 2020

RITUAIS FÚNEBRES. I




A humanidade, desde tempos imemoriais, sempre atribuiu à morte duas qualidades diferentes: a 
primeira, apresentando a figura luminosa de São
Pedro ( ou símbolo equivalente ), postado às portas do Paraíso ou a segunda, representada pela  figura esquelética e sinistra com uma foice na mão, pronta a ceifar vidas, vestida com esvoaçantes roupas negras. Quase sempre as duas figuras eram e são apresentadas nas cerimônias fúnebres. Houve quem costumasse deixar oferendas junto aos corpos, para que seus entes queridos tivessem instrumentos para tornar mais fácil sua vida no outro mundo, desde que tivessem apresentado aqui na terra, uma existência considerada boa e benéfica para os seus semelhantes; se, ao contrário, sua vida tivesse sido problemática ou cheia de maus feitos, seu coração teria de ser traspassado por uma estaca de madeira, para deixar a certeza de que não regressaria jamais do além... No Oriente, foi criada uma das formas mais antigas de satisfazer a ambos os objetivos: a cremação dos corpos. A crença era  que o espírito ou alma seria impulsionado pelas chamas até o céu, enquanto o corpo era totalmente destruído pelo fogo, para que nunca tivesse a possibilidade de assombrar os viventes sobre a terra.



Continua na próxima postagem.....



Um ótimo final de semana a todos.
Abraço,

Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

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