sexta-feira, 20 de agosto de 2021

- VIAGEM À BELÉM - II -

 




Como programado, saímos de CAXIAS às cinco horas do dia 03/10/2012, rumo à BELÉMViagem tranquila e rápida até Bacabal, ainda no MARANHÃO, onde paramos para tomar café em um hotel que também conta com um posto de abastecimento de combustível. Enquanto os companheiros de viagem rumavam para o refeitório, aproveitei para abastecer o veículo. Algumas fotos, lá fomos nós estrada afora. De BACABAL à BELÉM, são cerca de seiscentos quilômetros, o que nos permite mais condições para
diminuir a velocidade e aproveitar a viagem, desfrutando as visões deslumbrantes que nos proporciona esta ante sala da Região Amazônia. A diferença de paisagem é brutal! Na parte da Região Nordeste, que se estende da BAHIA até o sul do MARANHÃO, a vegetação é ressequida e de cor marrom com raros pontos de verde quebrando a monotonia; os rios apresentam em seus leitos, em lugar de água, pedras de todos os tamanhos; o vento que penetra no carro
quando abrimos as janelas, é quente e seco; o sol, sempre presente, nos queima a pele de modo contínuo. Para evitar tudo isto, geralmente temos que fechar as janelas, colocando uma toalha presa aos vidros para nos proteger do sol, e ligar o ar refrigerado. Aqui, no começo da Amazônia, tudo muda: vegetação verdinha; árvores cada vez mais altas; rios sempre  com água ( e muita! ). -  Não poucas vezes o rio Mearim, por exemplo, que corta a cidade de BACABALtransborda, desalojando os moradores de suas margens.
- Lembro-me também de uma vez que, voltando de BELÉM, deparei com um local onde as águas violentas haviam levado em sua fúria parte considerável da estrada, o que me obrigou a voltar e continuar a viagem por uma via estadual, aumentando o percurso em 150 km. - O vento, menos quente e seco, mercê do aumento da umidade relativa do ar e, principalmente a ausência de animais na pista - os raros encontrados, estão amarrados à margem da rodovia pastando tranquilamente - não oferecem perigo algum aos viajantes.
E as cidades e vilarejos se sucedem até que, ao passarmos por ZÉ DOCAcomeçamos a encontrar buracos, muitos buracos, de todos os tamanhos, formatos e profundidade, como para nos demonstrar que não é privilégio baiano a existência dessas excrecências. Quantos impostos pagamos - inclusive um cobrado no valor dos combustíveis, especialmente para a conservação das rodovias - e não temos o devido retorno em serviços!
Esta buraqueira perigosa se estende até a divisa MA/PA, no município de MARACAÇUMÉ (MA). Resolvidos a chegar à BELÉM já tendo almoçado ( embora os sobrinhos ANDRÉ e CLÉO tivessem assegurado que estariam nos esperando para o almoço ), paramos em um posto de boa aparência, ainda no MARANHÃO e, após examinar e aprovar qualidade da comida exposta à maneira self service, sentamo-nos para comer. Em seguida, poucos quilômetros
depois, finalmente entramos no PARÁ, ao atingirmos a metade da ponte sobre o Rio Gurupi, fronteira PA/MA! Mais uma mudança radical, desta vez para bem melhor: a estrada, no trecho paraense, é um tapete! Impecável!!!...


Entrando no Pará... E lá vem a chuva......
 
 


Continua na próxima postagem...
 
Um ótimo final de semana a todos.
Abraço,
 
Clóvis de Guarajuba
ONG Ande & Limpe

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