sexta-feira, 28 de junho de 2024

- OS MISTÉRIOS DO UNIVERSO - final -

                                                 

                                                      Nossa galáxia - VIA LÁCTEA.
                                    ( note-se a proporção entre a galáxia e o Sistema Solar ).
                                                                    imagem Internet



Nesta última postagem relativa ao nosso passeio pelo Cosmos, vou discorrer sobre as unidades e conjuntos de estrelas possíveis de vislumbrar a olho nu a partir do nosso Planeta.
Como já vimos em capítulos anteriores, a estrela mais próxima do sol, fora do nosso sistema planetário, é a Próxima Centauro, 4,25 anos-luz distante. No entanto, de maneira nenhuma, é ela a mais brilhante nos céus do planeta Terra. Há 4 estrelas que, embora bem mais distantes de nós, emitem um brilho bem mais intenso: na constelação do Cão Maior, a Sirius que se encontra a 8,7 anos-luz; a Alpha Centauri, a 4,3 anos-luz; a Arcturus, a 36 anos-luz e a longínqua Canopus, a 900 anos-luz!
A Grande Galaxia Espiral, da Constelação de Andrômeda, é o conjunto de corpos luminosos mais distante observável a olho nu; mesmo assim, vislumbrada como uma difusa mancha luminosa que se encontra a assombrosos 2 milhões de anos-luz! (  vou escrever, pra vocês terem uma ideia do tamanho do número :18.921.600.000.000.000.000 - dezoito quintilhões e novecentos e vinte e um quatrilhões e seiscentos trilhões de quilômetros ! ).
A maior estrela vista a olho desarmado a partir da Terra é a Alpha Herculis, uma gigante vermelha ( nome dado à estrelas no estágio de arrefecimento ).
As menores estrelas que se conhecem têm diâmetros equivalentes aos de alguns planetas do nosso sistema solar, aproximadamente 16.000km. A menor estrela até agora detectada, é a Wolf 457, menor do que a Terra e de diâmetro equivalente a 0,0003 ( três décimos milésimos ) do diâmetro do Sol.
Por outro lado, há estrelas gigantescas que podem ser comparadas ao nosso Sistema Planetário. A variável denominada VV Cephei, tem cerca de 1.600.000 km de diâmetro! Denominam-se " estrelas variáveis " aquelas cuja luminosidade oscilante, varia em um ritmo regular.
A parte mais densamente povoada na Via Láctea, Galaxia à qual pertence o Sistema Solar, é a região da Constelação do Cygnus 
( Cisne ).
Uma ideia da dimensão da Via Láctea - insignificante em relação ao espaço - é a seguinte informação:
O sol, que se desloca à velocidade de 200 km por segundo, leva 250 milhões de anos para dar uma única volta em torno do centro da galáxia. Assim, desde o surgimento da Via Láctea, há 13.7 bilhões de anos, ele deu apenas 54 voltas ao redor do núcleo!!!



Obrigado pela visita e até a próxima sexta-feira.

ClovisdeGuarajuba

ONG Ande&Limpe


Ong ANDE E LIMPE.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

- OS MISTÉRIOS DO UNIVERSO - IV -

O Big Bang - representaçao livre -

                                                                 imagem Internet





Há 2 teorias principais - e uma terceira derivada de uma delas - que tentam explicar a origem do Universo:
- Em 1930, o astrônomo belga Georges Lamaître apresentou a teoria segundo a qual o Universo estava originalmente contido em um ovo, denominado por ele mesmo de " ovo cósmico ", de brutal densidade, que explodiu, há 10.000 milhões de anos, e seus incontáveis fragmentos tornaram-se galáxias - uma das quais é a nossa Via Láctea - que se afastam umas das outras a incalculável velocidade.
- Em 1948, três astrônomos britânicos, Hermann Bondi, Thomas Gold e Fred Hoyle, afirmaram que toda e qualquer matéria é continuamente criada a partir do nada, à razão de 3.7 átomos de hidrogênio por centímetro cúbico de espaço, a cada 1.000.000.000.000 ( um trilhão ) de anos, sendo que esta matéria seria suficiente para formar novas galáxias que preencheriam os vazios deixados pela constante expansão do Universo.
- No ano de 1965, o astrônomo americano ( esses Yankees sâo phoda, estão em todas! ), adaptou a teoria da Grande Explosão, de Lamaître, à sua própria teoria que denominou de " Universo Pulsante ". Segundo ela, tudo é criado, destruído e recriado em ciclos de 80.000 milhões de anos, sendo que, no estágio atual, o Universo avançou apenas 10.000 milhões de anos e, ao final deste ciclo, os efeitos das forças da grande explosão vão cessar, e o movimento se inverterá, verificando-se, ao final deste movimento de contração, a fusão de toda a matéria em um novo " ovo cósmico ", quando então haverá uma nova explosão, recomeçando um novo ciclo. Em resumo, um Universo que não tem fim nem começo, mas um número infinito de fins e começos!

Continua ...

Obrigado pela visita e bom fim de semana.

ClovisdeGuarajuba

ONG Ande&Limpe

sexta-feira, 14 de junho de 2024

- OS MISTÉRIOS *DO UNIVERSO - III -


                                                                O telescópio HUBBLE
                                                                     imagem Internet




No final do século XIX, atuando independente um do outro, dois astrônomos aplicaram o princípio de Doppler, com sucesso: William Huggins, em Londres e Hermann Vogel, na Alemanha. Quando aplicado às ondas de luz, o efeito Doppler se manifesta em cor.  No espectro vermelho, em sua extremidade, as ondas luminosas têm um comprimento maior e, no extremo violeta, um menor comprimento. Verificou-se então que o avermelhamento da luz que chega até nós, proveniente de um corpo celeste, significa que este corpo está se afastando. É o " desvio para o vermelho ". Ao contrário, se uma fonte luminosa está se aproximando do nosso planeta, está a se deslocar em direção ao extremo violeta, onde as ondas luminosas ficam mais frequentes e intensas.
Todas as denominadas " velocidades radiais " de muitas estrelas, foram determinadas pela aplicação deste processo. Assim ficou determinado que Sirius caminha em nossa direção à velocidade de 8 km por segundo e Aldebaran e Capella afastam-se a 54 e 29 km por segundo, respectivamente.
Evidente que podem ser admitidas outras explicações aos desvios para o vermelho e o violeta, nos astros e estrelas, há, porém, uma quase unanimidade entre os astrônomos modernos, na aceitação dos princípios do efeito Doppler.
O astrônomo que deu nome ao telescópio espacial mais famoso do mundo, Edwin HUBBLE, no estado da Califórnia, em 1924 ( ano do nascimento da minha amada e heroica mãe, AFONSINA ELINDA ARAGÃO DE SOUZA - 13.01.1924 - ), usando alguns instrumentos disponíveis, então, descobriu que galáxias inteiras se afastam da Terra à velocidades tremendas. Hubbler chegou a conclusão de que o universo, em sua totalidade, está em constante expansão, o que afasta cada vez mais uns dos outros, os elementos que o compõe. À medida que as outras galáxias se afastam da nossa, diminui a radiação da luz que emitem, motivo pelo qual  Hubble declarou que a luz das estrelas não é capaz de iluminar as noites aqui na Terra....


continua...


Obrigado pela visita e bom fim de semana.

ClovisdeGuarajuba

OMG Ande&Limpe

sexta-feira, 7 de junho de 2024

- OS MISTÉRIOS DO UNIVERSO - II -



                                          Aglomerado estelar globular Ômega Centauri.                             

                                                                      Imagem Internet




Nos séculos XVII e XVIII, 3 astrônomos em locais e ocasiões diferentes, determinaram as distâncias de 3 estrelas, usando para isto o método da paralaxe. O diretor do observatório de Konigsberg, na Alemanha, determinou que a estrela Signe 61, se encontra a uma distância de aproximadamente 11 anos-luz, de nós; o astrônomo escocês James Henderson foi quem calculou a distância da Alfa Centauro em relação à  Terra ou seja, 4.25 anos-luz e Struve, que trabalhava em Dropat, na Russia, calculou que a estrela Vega se encontra a 27 anos-luz, sendo comprovada, até hoje, a veracidade destes cálculos.
Outros astrônomos , mais tarde, calcularam também a distância de outras estrelas com exatidão impressionante. Chegou-se, porém, a comprovação de que as paralaxes de estrelas situadas para além de 100 anos-luz, apresentavam uma grande margem de erro, em consequência do insignificante ângulo verificado no vértice do triângulo em causa.
Métodos mais exatos foram descobertos a partir da luminosidade dos corpos celestes. Embora a olho nu todos os astros nos pareçam quase brancos, a realidade é bem outra...a Betelgeuse, na constelação de Orion, é avermelhada; já a estrela Capella, na constelação de Auriga, é amarela e a Rigel, é ligeiramente azul.
Analisando-se o espectro de qualquer astro no espaço, nos são revelados os elementos químicos, a temperatura na qual eles reagem e a velocidade a que o corpo se desloca. De posse destes dados, os astrônomos podem ter uma ideia do brilho verdadeiro e absoluto de uma estrela e, relacionando-o com o seu brilho aparente, determinar a distância a que o astro se encontra. A velocidade de um objeto distante, é determinada tendo como base um princípio científico enunciado pelo físico austríaco Christian Doppler, em 1842. É o chamado efeito Doppler, melhor explicado com um apito de trem em movimento: a medida que se aproxima a intensidade aumenta; quando passa, sofre uma queda brusca, diminuindo gradativamente à medida que o comboio se afasta...


continua...


Obrigado pela visita e bom fds. Até sexta-feira.

ClovisdeGuarajuba

ONG Ande&Limpe